Prédios, estradas e outros empreendimentos custam centenas de milhões de reais, mas acabam virando símbolos da corrupção, ineficiência ou falta de planejamento
Grandes e problemáticas (Marcelo Correa/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2013 às 09h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h30.
São Paulo – O Brasil se parece, em vários momentos, com um canteiro de obras. Acontece que nem todas saem como previsto: muitas terminam gerando gastos extras para os cofres públicos e inúmeras dores de cabeça para os cidadãos. De problemas de planejamento a falhas de execução, além de corrupção, diversos motivos podem levar uma obra a se tornar um desastre. Não faltam exemplos disso nos quatro cantos do país. No Rio, o estádio João Havelange foi interditado no início do ano por falhas estruturais, apesar de custar quase 400 milhões de reais. O equipamento esportivo tem apenas cinco anos de uso. Em Salvador, as obras do metrô já se arrastam há 13 anos sem maiores resultados. Em Maceió, um "papódromo" construído para visita de João Paulo II em 1991 está abandonado. Além dos empreendimentos mais recentes, exemplos mais antigos mostram que obras desastradas são uma prática histórica. É o caso de Angra 3, usina nuclear projetada na década de 1970 que só deve ficar pronta em 2018, e da Transamazônica, a super-rodovia dos militares que, quase 40 anos depois de sua inauguração, segue com trechos inacabados. Clique nas fotos a seguir para conhecer outros exemplos de obras que tiram (ou tiraram) os brasileiros do sério.
2. Estádio Olímpico João Havelange - Rio de Janeiro (RJ)zoom_out_map
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