Brasil

1,5 milhão de doses de vacinas do consórcio da OMS chegam nesta quinta

Com essa nova remessa, o país já recebeu mais de 9,9 milhões de vacinas do consórcio global Covax Facility

 (Anthony Devlin/Bloomberg/Getty Images)

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Gilson Garrett Jr

Publicado em 29 de julho de 2021 às 06h00.

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O Brasil recebe nesta quinta-feira, 29, mais um lote de vacinas do consórcio global Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), com 1,5 milhão de doses da Astrazeneca/Oxford. Na sexta-feira, 30, será entregue outro carregamento, com 441,6 mil doses, totalizando mais de 1,9 milhão de vacinas em dois dias.

Na semana passada, o Ministério da Saúde recebeu um carregamento com mais de 1 milhão de doses, também via Covax Facility. A aliança internacional de vacinas para enfrentamento à pandemia já entregou ao governo brasileiro cerca de 8 milhões de doses de imunizantes.

Com essa nova remessa, o país já recebeu mais de 9,9 milhões de vacinas da OMS, sendo 9,1 milhões da AstraZeneca/Oxford e 842,4 mil da Pfizer/BioNTech. O contrato do Brasil com o Covax prevê a entrega de 42,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 de diferentes laboratórios até o fim de 2021.

O Brasil é um dos quase 200 países que integram a iniciativa global, criada para permitir o acesso justo e igualitário às vacinas contra o coronavírus por meio de parcerias com laboratórios.

Além da OMS, o consórcio é liderado pela Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (CEPI) e pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi), em parceira com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

De acordo com dados do Ministério da Saúde, já foram distribuídas mais de 175,8 milhões de doses. Desde a segunda-feira, 26, até a quarta-feira, 28, o governo federal distribuiu aos estados 10 milhões de doses.

O país atingiu a marca de 45% da população imunizada com pelo menos a primeira dose. Contando as pessoas com esquema completo - de duas doses ou de dose única - o Brasil tem 18% da população totalmente protegida contra o coronavírus.

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