Coronavírus: quem estiver sem máscaras em SP será multado (Eduardo Frazão/Exame)
EXAME Hoje
Publicado em 2 de julho de 2020 às 06h44.
Última atualização em 2 de julho de 2020 às 06h48.
Para quem perdeu a noção do tempo durante o isolamento social, um lembrete: a quarentena passou de 100 dias nesta semana em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e em uma série de outras regiões brasileiras que começaram a fechar as atividades no fim de março. Nesta quinta-feira, 2, mesmo com o número de casos e óbitos nos estados ainda avançando, começam novas regras em meio à tentativa de retomada dos estados -- com máscaras gerando multa em SP e nova fase de reabertura no Rio.
No estado do Rio, que passou dos 10.000 mortos na quarta-feira, 1, já houve relaxamento de várias restrições. Agora, a fase três da flexibilização começa na capital a partir desta quinta-feira, 2.
Ela inclui a abertura das academias de ginástica, desde que com agendamento e regras de distanciamento maior que seis metros. Bares e restaurantes também passam a poder abrir até no máximo às 23 horas, com metade da capacidade e distanciamento de dois metros entre as mesas.
Já o estado de São Paulo passou das 15.000 mortes ontem. O governador João Doria disse que o estado se aproxima de um "platô". Há uma tendência de estabilização na capital, mas piora no interior. Em junho, o número de casos no interior triplicou e quase dobrou na capital.
As regiões estão em estágios diferentes da reabertura, baseados em critérios como lotação de UTI e novos casos, e algumas no interior, inclusive precisaram retroceder. Na capital, a expectativa é que bares e restaurantes sejam abertos ao público a partir da próxima semana, mas a decisão ainda não foi confirmada pela Prefeitura.
O que passa a valer já nesta quinta-feira, 2, em todos os municípios paulistas é a multa de 500 reais para quem estiver sem máscara em locais públicos. Para o estabelecimentos, a multa é de 5.000 reais a cada cliente que não aceitar respeitar a regra.
A multa será aplicada pela Vigilância Sanitária e, segundo o governo do Estado, não tem objetivo de arrecadar, e sim de reforçar a adesão à medida mais simples (e barata) de contenção da pandemia. Afinal, ninguém quer mais 100 dias de quarentena.