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Conexão 4G: a TIM vem lançando soluções para modernizar fazendas e escritórios administrativos e aumentar a produtividade no campo (Andreswd/Getty Images)
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Publicado em 9 de novembro de 2022 às 07h30.
Em 2018, a TIM tomou a iniciativa de percorrer regiões produtivas do país para conhecer a realidade do produtor brasileiro e entender as “dores” que eles enfrentam nos pilares de conectividade e digitalização de seus processos de trabalho. A principal conclusão foi que o Agro é muito tecnificado mas pouco conectado, ou seja, há muita tecnologia embarcada nos equipamentos, porém, as lacunas de conectividade impedem que seja extraído todo o potencial desta tecnologia.
A partir deste aprendizado, a TIM criou uma solução pioneira: o 4G TIM NO CAMPO, um formato que procura ampliar a cobertura nas áreas rurais, desenvolvendo projetos personalizados com equipamentos e infraestrutura necessários para fornecer conectividade 4G.
No ano seguinte, para mudar esse cenário e levar a conectividade aos produtores rurais brasileiros, grandes empresas do agronegócio e da área de tecnologia, como a TIM, se uniram na fundação da ConectarAGRO, uma associação que fomenta o acesso à internet móvel 4G nas áreas rurais de todo o país.
A rede 4G da TIM trabalha na frequência de 700 MHz, através de antenas dispostas estrategicamente em áreas rurais de todo o país, com a mesma tecnologia já instalada em cidades, e assim facilitam a integração entre terminais e projetos.
Além disso, disponibiliza a tecnologia NB-IoT (Narrow band – Internet of Things, também conhecida como banda larga estreita e internet das coisas), que permite ampliar a cobertura tradicional em até 40%, com baixo consumo de bateria, fundamental para aplicações de IoT.
Com a ampliação da cobertura em áreas rurais, produtores têm conseguido potencializar a coleta de dados e o monitoramento remoto das propriedades e parques produtivos.
Um dos principais pilares da economia brasileira, responsável por quase metade das exportações do país, o agronegócio brasileiro é considerado um dos maiores players do mercado mundial.
Nos últimos 40 anos, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor investiu em modernização e em tecnologias inovadoras até deixar a posição de importador para alcançar o posto de terceiro maior produtor de alimentos do mundo.
Neste processo de digitalização, a democratização do acesso à internet nas mais diversas regiões agrícolas brasileiras tem exercido um papel fundamental para aumentar a produtividade, gerar empregos e reduzir o impacto ambiental do agronegócio.
Ciente disso, a TIM é uma das empresas empenhadas na missão de ampliar a conectividade no meio rural por meio de medidas como a expansão de sua cobertura 4G – um divisor de águas no campo.
“Fazemos parte da transformação digital do agronegócio, um setor que estava em grande medida desconectado”, afirma Paulo Humberto Gouvêa, diretor de soluções corporativas da TIM.
A instalação de antenas posicionadas em pontos estratégicos da propriedade fornece acesso à internet móvel 4G e habilita a integração de tecnologias que permitem acompanhar, remotamente, indicadores, dados climáticos, e que colaboram para melhorar o desempenho de toda a cadeia produtiva. O uso de tablets ou smartphones permite controlar equipamentos remotamente, agilizando a transmissão de dados e a tomada de decisões. A conectividade, combinada a aplicações e equipamentos, ajuda a acompanhar, monitorar e avaliar as atividades em toda a propriedade.
A internet 4G facilita ainda a integração de máquinas, o uso de câmeras e chips para acompanhamento de animais à distância, o rastreamento de vacinas e medicamentos, os ciclos de gestação e de abate, a nutrição e o ganho de peso dos rebanhos. O uso de drones permite monitorar a propriedade em tempo real, acessar informações de desempenho captadas por drones, sensores ou chips, e ainda, analisar falhar em plantio e detecção de pragas em imagens captadas do alto. Sensores de agricultura de precisão colaboram no acompanhamento, em tempo real, de indicadores como umidade do solo, facilitando a tomada de decisões.
Por último, mas não menos importante, a conexão é essencial para pessoas, pois promove a inclusão digital entre famílias, ajudando a manter os filhos no campo e estimulando o EAD. Permite a comunicação mais rápida entre funcionários e a sede da fazenda, possibilitando aos gestores tomar decisões mais rapidamente. Incentivar a comunicação entre equipes: desde notificar sobre uma máquina quebrada no campo, acionar um mecânico ou suporte técnico, tudo pode ser mais ágil.
Para Edgar Alves, gerente agrícola da Jalles Machado, segunda maior produtora de açúcar orgânico do mundo e cliente da TIM, a conectividade é fundamental para o progresso do agronegócio principalmente por permitir a tomada de decisões em tempo real. “Hoje conseguimos adotar melhores estratégias com base em dados.”
A Citrosuco, uma das maiores produtoras de suco de laranja do mundo, já conectou todas as suas indústrias, fazendas e terminais logísticos. O resultado? Uma melhor gestão das atividades produtivas e a modernização dos sistemas de monitoramento de veículos, máquinas e equipamentos agrícolas. “É preciso ter tecnologia e aporte de conectividade para manter a produção e o transporte de suco para mais de 100 países ao redor do mundo”, diz Claudio Coelho, diretor de operações da companhia.
Parceira da TIM na implementação de uma rede de internet 4G no Vale do Ivinhema (MS), a Adecoagro, uma das principais produtoras de alimentos e energia renovável do mundo, já conta com conexão na maior parte de sua área produtiva, formada por 180 mil hectares de canaviais. Além disso, dispõe de conexão adicional em cerca de 1 milhão de hectares com cobertura móvel nas mais de 11 cidades do Mato Grosso do Sul, que passam a ter atendimento de voz, dados móveis e IoT na região de suas duas usinas sucroenergéticas.
“Com a melhoria da cobertura e com a conectividade a informação chega em tempo real para quem precisa recebê-la, proporcionando tomadas de decisões ágeis e assertivas, potencializando o uso das tecnologias”, conta Jorge Fernando Fávaro Gomes, diretor agrícola regional da Adecoagro.
A maior cobertura também beneficia as comunidades próximas às propriedades. No caso da Adecoagro, cerca de 200 mil pessoas em diversas cidades do entorno das unidades produtivas e fazendas da empresa, no Mato Grosso do Sul, já foram positivamente impactadas.
Hoje, anos de trabalho resultaram em mais de 11 milhões de hectares cobertos com tecnologia 4G. Ainda assim, estima-se que 70% das propriedades rurais do Brasil ainda não têm acesso à internet.