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TerraMagna lança programa nacional de fertilizantes

Guerra na Ucrânia e sanções à Rússia encareceram cotação internacional do produto; Brasil tem buscado alternativas para compra de insumos

Fertilizantes: TerraMagna deve lançar programa para facilitar compra do insumo (Divulgação/Divulgação)

Fertilizantes: TerraMagna deve lançar programa para facilitar compra do insumo (Divulgação/Divulgação)

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Carla Aranha

Publicado em 7 de abril de 2022 às 16h03.

A TerraMagna, considerada uma das maiores fintechs voltadas ao agronegócio na América Latina, acaba de lançar o Programa Nacional de Fertilizantes. O benefício é destinado aos distribuidores de insumos e tem o objetivo de liberar crédito para a compra de fertilizantes – com a guerra na Ucrânia e sanções à Rússia, o preço de matérias-primas utilizadas na fabricação de adubos, como potássio e nitrogênio, fornecidos pelos dois países, tem disparado, dificultando a vida do produtor rural.

“Lançamos o Programa Nacional de Fertilizantes para que o distribuidor de insumos possa apoiar seus clientes com a garantia da disponibilidade do produto pela compra à vista”, afirma Bernardo Fabiani, CEO e fundador da TerraMagna. “Ao adquirir antecipadamente, o distribuidor consegue, além de preços melhores, a certeza da entrega do seu fertilizante, um conforto importante nesse momento de incertezas geopolíticas e macroeconômicas”.

A operação será feita através da antecipação de títulos do agro, como CPRs, duplicadas e notas promissórias. Ao todo, devem ser disponibilizados 500 milhões de reais para o programa, que é aberto da distribuidores de todo o Brasil.

As inscrições para o Programa Nacional de Fertilizantes TerraMagna poderão ser feitas entre 07 de abril e 06 de maio através do site da empresa.

Com uma carteira de ativos de 120 milhões de reais, a TerraMagna fornece financiamento para revendas e distribuidores de insumos do agronegócio, que repassam os valores a pequenos e médios agricultores. Tecnologias avançadas de análise de crédito desenvolvidas pela TerraMagna permitem uma oferta de recursos mais assertiva – com isso, os juros tendem a ser relativamente menores, acompanhados de condições de pagamento que fazem mais sentido para o produtor rural.

O setor de crédito rural movimenta mais de 600 bilhões de reais por ano no país, segundo estimativas de mercado. As linhas ofertas por bancos públicos, por meio de programas como o Plano Safra, movimentam mais de 250 bilhões de reais por ano. “É um mercado abrangente que, uma vez fortalecido, deve contribuir para o aumento da produtividade e crescimento do próprio agronegócio”, diz Fabiani.

 

 

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