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Startups do agro devem passar por consolidação

Evolução de novos negócios e atração de investimentos foram tema do painel sobre "As agritechs mais promissoras do agronegócio" do evento SuperAgro, da EXAME, nesta quinta-feira

Suffi, da Tarvos, Goerl, da Arpac, Spina, da ACE, e Borges: setor deve passar por consolidação (divulgação/Divulgação)

Suffi, da Tarvos, Goerl, da Arpac, Spina, da ACE, e Borges: setor deve passar por consolidação (divulgação/Divulgação)

CA

Carla Aranha

Publicado em 7 de abril de 2022 às 12h39.

As agritechs vem dando saltos significativos: o volume de investimentos em startups do agronegócio chegou a 126 milhões de reais em 2021, quase o dobro de 2020, segundo dados do Distrito, ecossistema de inovação aberta. Hoje, mais de mil agritechs endereçam questões como o aprimoramento de soluções para o campo e a resolução de desafios. Três dos mais significativos representantes do setor se reuniram durante o painel “As agritechs mais promissoras do agronegócio brasileiro em 2022” do evento SuperAgro da EXAME, nesta quinta, 7.

O evento contou com a participação de Cassio Spina, diretor sênior da ACE Cortex, Carolina Suffi, diretor comercial da Tarvos, Eduardo Goerl, fundador da Arpac, e Renato Borges, fundador e CEO da Agrointeli. Veja o painel completo abaixo:

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"O setor de agritechs cresceu muito nos últimos dois anos", disse Suffi. "O desafio é avançar em ideias e tecnologias acessíveis, assim como em comunicar modelos de negócios para os proprietários rurais".

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Spina também ressaltou a expansão das startups do setor e a conquista de novos investimentos. "Já há casos de agritechs que foram vendidas, o que é muito importante para quem investe. E isso tem acontecido com cada vez mais frequência, com bons retornos sobre o investimento", afirmou.

Na visão de Borges, deve haver uma consolidação no setor. "O agro representa um quarto do PIB, o que por si só torna o mercado muito atraente. Mas deve haver uma consolidação, o produtor rural não vai usar vários aplicativos para fazer a mesma coisa", analisa.

Ao mesmo tempo, o apetite de fundos de investimento e do mercado em geral por empresas inovadoras de agro segue em alta. "As grandes empresas, assim como os fundos, enxergam a inovação no campo cada vez mais como uma oportunidade de investimento", disse.

 

 

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