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(Giselleflissak/Getty Images)
EXAME Solutions
Publicado em 3 de agosto de 2023 às 09h00.
O agronegócio brasileiro deve bater o recorde de produção de milho na safra 2022/2023. Essa é a projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que estima algo em torno de 125,8 milhões de toneladas para o período, alta de 11,2% em comparação a 2021/22.
Terceiro maior exportador mundial do grão, atrás apenas dos Estados Unidos e da Argentina, em 2023 o Brasil deve aumentar sua participação no mercado internacional. A previsão é que o crescimento, puxado pela abertura do mercado chinês e pela queda da safra atual americana, seja de 4,5 milhões de toneladas, um aumento de 18,7% em relação à safra anterior.
Parte desse ótimo desempenho se deve, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ao aumento expressivo da produção do milho segunda safra, ocorrido nos últimos 25 anos. Conhecido como safrinha, esse é o milho de sequeiro, cultivado entre janeiro e abril, após a colheita da soja precoce nas regiões Centro-Sul e Centro-Oeste do país.
“Há dez anos, poucas pessoas imaginavam que o milho teria a importância atual para o agronegócio brasileiro. A produtividade está sendo recorde, e para os próximos anos a área do cultivo tende a aumentar ainda mais. Por isso, o agricultor está olhando para o milho com mais atenção, escolhendo com cuidado o material, a melhor época para semeadura, os produtos, o momento certo de aplicá-los”, explica João Marinho, gerente de marketing da Basf.
Se no passado o cultivo do milho não recebia tanta atenção, o cenário hoje é outro e o aumento nas safras tem estimulado os agricultores a buscar tecnologias e soluções que mitiguem as perdas e ampliem sua produtividade.
“Entre as principais preocupações dos produtores está o controle de plantas daninhas, pragas e doenças, um problema que demanda bastante atenção e manejo adequado”, explica Marinho.
Túlio Gonçalo, agrônomo e pesquisador, conta que entre as principais doenças e pragas que atacam o milho no cerrado estão a cercosporiose, a Diplodia, a Bipolaris maydis e a ferrugem-polissora. “As perdas causadas por elas podem variar bastante, de acordo com a sensibilidade do híbrido, do clima, mas podem chegar a comprometer até 30% do rendimento do milho”, alerta Gonçalo.
E a maioria desses problemas, na medida em que avança, causa lesões e compromete a área folhear. E são justamente as folhas as responsáveis pelo processo de fotossíntese que vai gerar fotoassimilados para a espiga. Ou seja: a proteção das folhas implica diretamente a colheita de mais sacas.
É neste contexto que o uso de fungicida no cultivo do milho se mostra extremamente positivo, diz o pesquisador, pois traz mais segurança para o agricultor, que passa a proteger seus investimentos em fertilizantes e sementes, além de explorar ao máximo a produção. “Os fungicidas podem proporcionar mais de 80% ou até 90% de controle para algumas dessas doenças, trazendo um incremento de 20% ou 30% na produtividade”, ele alerta.
Ao longo dos últimos anos, a Basf tem provocado uma revolução no uso de fungicidas, oferecendo aos agricultores soluções eficientes sob medida para proteger suas lavouras.
“Há cerca de 11 anos, lançamos o fungicida Abacus® HC, desenhado especificamente para o cultivo do milho. Recentemente trouxemos o Orkestra® SC, um fungicida multicultura que tem apresentado excelentes resultados por possuir amplo espectro de ação em várias doenças. O produto faz parte de uma construção de manejo adequado para cada fase do cultivo, ou seja, está dentro de um programa composto por várias soluções adequadas para cada momento”, explica Marinho.
É importante, diz ele, olhar o complexo de doenças daquele cultivo para escolher o produto mais indicado. “O agricultor tem percebido que depois de aplicar o fungicida Abacus® HC na fase inicial, uma segunda aplicação, dessa vez com fungicida Orkestra® SC, o residual de controle das doenças é mantido por mais tempo, de forma a proteger a planta no período em que ela poderá sofrer com diversos outros fungos.”