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Redação Exame
Publicado em 5 de outubro de 2024 às 06h26.
Última atualização em 6 de outubro de 2024 às 14h12.
Por Bruno Leão*
Historicamente, o agronegócio brasileiro sempre foi um grande influenciador de importantes aspectos econômicos e sociais do Brasil, sustentando muitas frentes do setor no mundo. Um novo capítulo, porém, tem prometido alavancar ainda mais essa relevância do nosso país nesse cenário global.
Digo isso porque, até 2025, as perspectivas para o setor de biotecnologia no agronegócio são extremamente promissoras, impulsionadas por avanços tecnológicos e uma demanda crescente por soluções sustentáveis. Nessa jornada de crescimento, o Brasil deve continuar a desempenhar um papel vital no mercado mundial.
Com uma forte base na área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), acredito que o setor de agronegócio do Brasil está bem posicionado para liderar temas e iniciativas relacionadas a crescimento, inovação, sustentabilidade e segurança familiar. Alguns pontos-chave que corroboram essa perspectiva são:
Caso você seja um profissional interessado em se destacar no setor de biotecnologia no agronegócio, é essencial investir tempo e recursos no aprimoramento do entendimento da cadeia end-to-end e na aplicação funcional ao setor, mantendo-se atento às inovações.
Por exemplo, um profissional de Finanças, apesar de ser uma função generalista, terá demandas específicas e únicas no setor de Biotecnologia para Agronegócio. Dessa forma, estudar as tendências acima descritas e se preparar funcionalmente é fundamental para garantir uma excelente empregabilidade, mantendo-se na vanguarda das inovações no agronegócio.
Os empregadores interessados em atrair e reter os melhores talentos precisarão investir no desenvolvimento e na capacitação da equipe, incluindo a oferta de planos de carreira e a prática de feedback contínuo – essa recomendação é sempre válida para todos os setores, mas é especialmente importante para aqueles que, assim como o agronegócio, se mantém em constante desenvolvimento e transformação.
Desenvolver e reter os melhores talentos é “o nome do jogo”. Para isso acontecer de forma fluida, o setor necessita de um RH estratégico, que promova uma cultura flexível, inclusiva e colaborativa, focada em inovação e alta tecnologia, com perspectivas de crescimento para seus colaboradores.
Diante da contratação de perfis muito específicos, vale considerar buscar o apoio de parceiros especializados em recrutamento para ganhar agilidade e precisão no processo.
Das conversas que tenho tido com líderes do agronegócio do Brasil, tudo indica que o mercado de P&D será responsável por grandes momentos de evolução no agronegócio nos próximos anos.
Não apenas com otimização de processos e de uso dos recursos, mas também com iniciativas capazes de impulsionar transformações geopolíticas significativas.
Tudo isso demanda que o tema biotecnologia esteja no radar de profissionais e empresas do setor que tenham interesse em se destacar entre seus competidores.
*Bruno Leão é sócio e diretor geral do Talenses Group para RMC e interior de São Paulo