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Nova cepa do vírus da gripe aviária é detectada em gado nos EUA

Autoridades americanas confirmam primeira detecção do vírus H5N1 em vacas leiteiras no estado de Nevada

Nova cepa do vírus H5N1 é detectada em vacas leiteiras nos EUA (Jeoffrey Guillemard/Getty Images)

Nova cepa do vírus H5N1 é detectada em vacas leiteiras nos EUA (Jeoffrey Guillemard/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 6 de fevereiro de 2025 às 17h04.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2025 às 17h20.

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Vacas leiteiras dos Estados Unidos testaram positivo pela primeira vez para uma variante do vírus da gripe aviária que circula nas aves e causou casos graves em humanos, anunciaram autoridades americanas.

O Departamento de Agricultura confirmou, na quarta-feira, 6, que a cepa D1.1 do vírus H5N1 da gripe aviária havia sido detectada pela primeira vez em gado bovino no estado de Nevada.

Esta descoberta gera temores de um agravamento da epizootia – equivalente a uma epidemia nos animais – da gripe aviária atualmente em curso no país, e um aumento do risco de pandemia para os seres humanos.

Expansão do vírus nos EUA preocupa especialistas

Uma cepa diferente do vírus H5N1 já circulava amplamente nas fazendas americanas desde o ano passado, com mais de 950 casos de contágio registrados em 16 estados.

Várias pessoas que trabalhavam nessas fazendas foram infectadas por esta cepa em 2024 e apresentaram sintomas leves da doença.

A D1.1, por sua vez, tem sido associada a casos graves em humanos, incluindo a primeira morte por gripe aviária registrada no início de janeiro nos Estados Unidos.

Até o momento, ela foi identificada em aves selvagens, granjas avícolas e vários mamíferos, de acordo com o site do Departamento de Agricultura.

Sintomas em bovinos e riscos de mutação

No caso das vacas, as duas cepas do vírus causaram sintomas "semelhantes", segundo um funcionário de Nevada entrevistado pela CBS: "Febre, diminuição do consumo de alimentos, redução da produção de leite e sinais respiratórios leves".

O crescente número de mamíferos infectados preocupa os especialistas, que temem que os altos níveis de circulação possam facilitar a mutação do vírus, passando de um ser humano para outro.

Esse temor é reforçado pela falta de comunicação das autoridades federais, que suspenderam vários relatórios epidemiológicos desde a chegada de Donald Trump ao poder.
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