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Profissional da vigilância sanitária em inspeção a aviário (Senado/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 21 de maio de 2023 às 14h36.
Neste sábado, 20, o Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou mais dois casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Também conhecida como gripe aviária, a doença é transmitida pelo vírus H5N1. Com isso, sobe para cinco o número de casos em aves silvestres. Os primeiros casos foram confirmados no dia 15 de maio, no Espírito Santo.
Desta vez, o Estado contabiliza mais um caso confirmado em ave silvestre, agora da espécie Thalasseus Maximus. Encontrado na zona rural do município de Nova Venécia, o caso provocou a ampliação da vigilância para os municípios vizinhos de São Gabriel da Palha e Águia Branca. Já o outro caso, também em ave silvestre, foi detectado no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra em área litorânea. Trata-se de ave da espécie Thalasseus acuflavidus.
O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF/ES) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro (SEAPPA/RJ) já estão adotando os procedimentos técnicos relacionados a essas novas ocorrências. Após a denúncia, as análises foram certificadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).
O Ministério da Agricultura e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) reforçam que doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. O Mapa, as associações, entidades e indústrias, bem como órgãos de preservação da fauna, trabalham para proteger evitar a disseminação da doença.
As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas. "Deste modo, pedimos para que a população evite contato com aves doentes ou mortas e acione o serviço veterinário local ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet", afirma a pasta em nota.