Fernando Haddad: segundo o ministro da Fazenda, o Ministério da Agricultura tem investido na recuperação de áreas degradas de pastagem para que sejam usadas para a produção de alimentos (Agência Brasil)
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 09h21.
Última atualização em 21 de fevereiro de 2025 às 09h22.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 21, que os preços dos alimentos em alta devem recuar com uma safra recorde que deve ser colhida a partir de março. Segundo ele, uma das medidas que ajudará nesse processo de redução de custos está diretamente ligado ao Plano Safra. Além disso, a queda no preço do dólar também ajudará nesse processo.
Na última quinta-feira, 20, o Tesouro anunciou que suspenderia, a partir desta sexta, empréstimos subsidiados do Plano Safra, diante da falta de recursos já que orçamento federal de 2025 ainda não foi aprovado pelo Congresso.
“A providência [para reduzir os preços é fazer Planos Safras cada vez mais robustos, maiores e melhores. E o governo Lula vai para o seu terceiro ano já preparando um terceiro grande Plano Safra. Nós batemos dois recordes em 2023 e 2024, e queremos fazer o mesmo em 2025. Assim que orçamento for aprovado, vamos lançar o plano para a próxima safra”, disse, em entrevista ao ICL Notícias.
O ministro ainda afirmou que o Ministério da Agricultura tem investido na recuperação de áreas degradas de pastagem para que sejam usadas para a produção de alimentos.
E eu quero crer que o Brasil tem todas as condições de continuar ampliando a sua produção de forma adequada, sem desmatamento. O desmatamento caiu vertiginosamente no Brasil”, disse.
Segundo ele, durante participação em evento no Fundo Monetário Internacional (FMI) no Oriente Médio a política ambiental da ministra Marina Silva é celebrada por todos.