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Feijão: Após análise laboratorial confirmou-se que os produtos não atendem aos padrões de qualidade e segurança exigidos para o consumo humano (Ministério da Agricultura/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 19 de maio de 2023 às 15h15.
Última atualização em 19 de maio de 2023 às 15h22.
O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou nesta sexta-feira, 19, o recolhimento nacional de quatro lotes de feijão das marcas Da Mamãe e Sanes que foram identificados como impróprios para consumo humano.
A decisão acontece após a pasta identificar que os lotes apresentam um percentual de grãos mofados e ardidos acima de 15%, limite estabelecido que indica má qualidade do produto e representa risco à saúde dos consumidores. “Esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas”, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso.
Os lotes foram identificados após uma operação da força-tarefa composta por auditores fiscais federais agropecuários e agentes de Inspeção e de Atividades Agropecuárias do Ministério da Agricultura e Pecuária, entre os dias 10 e 13 de abril, que apreendeu mais de 150 toneladas de feijão no estado do Rio de Janeiro.
Após análise laboratorial confirmou-se que os produtos não atendem aos padrões de qualidade e segurança exigidos para o consumo humano. Os feijões impróprios para consumo foram encontrados no estado do Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
Segundo o ministério, é importante que os consumidores verifiquem atentamente as embalagens dos produtos antes de adquiri-los e denunciem caso encontrem pacotes feijão das marcas e lotes sendo comercializados.
As empresas ainda não se pronunciaram sobre a decisão do Ministério da Agricultura até a publicação desta matéria.
Os grãos são considerados "ardidos" quando passam por um processo de fermentação devido a altas temperaturas ou umidade excessiva.