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Rebanho de gado em fazenda da SLC: a empresa investe em integração lavoura-pecuária, que reveza plantio de grãos e criação de gado (Marcelo Coelho/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 17 de janeiro de 2024 às 17h34.
Última atualização em 18 de janeiro de 2024 às 12h06.
Na manhã desta quarta-feira, 17, a SLC Agrícola, controlada pela família Logemann, publicou fato relevante para anunciar a venda de 5% do capital da empresa para membros da família Scheffer.
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Guilherme Scheffer, diretor comercial do Grupo Scheffer, Elizeu Zulmar Maggi Scheffer, Carolina Mognon Scheffer e Gyslaine Rafaella Scheffer passam a atuar como um bloco de investidores, detendo parte da SLC Agrícola, que possui 672 mil hectares. Em 2022, a gigante dos grãos teve lucro recorde, de R$ 1,2 bilhão, com pagamento em dividendos de R$ 601 milhões.
Guilherme Eliseu Maggi Scheffer é filho de Eliseu Maggi Scheffer, primo do empresário e ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi.
“[Os membros] adquiriram conjuntamente participação societária na SLC Agrícola S.A., de modo que a participação societária dos notitificantes é, desde a presente data, de 23.790.000 ações ordinárias, equivalentes a 5,37% do capital social da companhia”, cita trecho do documento.
A família Maggi Scheffer é uma das mais tradicionais no agronegócio brasileiro e ao longo dos anos, com distintos sucessores, foi se multiplicando nas regiões agrícolas e dando origem a negócios distintos.
Em 2 de junho de 1982, os irmãos Maggi Scheffer chegaram a Rondonópolis, no Mato Grosso, para auxiliar o tio André Maggi na fazenda Bom Futuro. Com o tempo, adquiriram a área e usaram o nome para o grupo empresarial.
Criado em 1982, o Grupo Bom Futuro plantou aproximadamente 320,7 mil hectares de soja na safra 2023/24 e figura entre as três maiores empresas produtoras de soja, junto à SLC e Amaggi.
que há mais de 40 anos saíram do sul do País e se estabeleceram na região Centro-Oeste.
Já 1986, Elizeu e Carolina Scheffer se mudaram do Sul para o Centro-Oeste e iniciaram o Grupo Scheffer, a partir do cultivo de soja em uma área de 400 hectares. Anos depois, também expandiram a atuação no algodão e atualmente são reconhecidos pelas práticas de agricultura regenerativa em larga escala.