A Acelen, empresa de energia criada pelo fundo Mubadala Capital, recebeu sinal verde do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que garantiu recursos para construir o Acelen Agripark, um centro de inovação tecnológica focado em pesquisa e desenvolvimento da cultura da macaúba. O banco anunciou, nesta quinta-feira, 17, um empréstimo de R$ 258 milhões para a implementação do projeto.
A nova unidade faz parte do plano integrado da empresa para a produção de diesel renovável e combustível sustentável de aviação (SAF), com base no desenvolvimento da macaúba, incluindo sua domesticação e cultivo em terras degradadas – este é o primeiro financiamento do BNDES voltado ao desenvolvimento do SAF, considerado o "combustível do futuro".
“Apoiamos um projeto ambicioso, com muita tecnologia e forte impacto social, que pode transformar economicamente uma região e fortalecer a imagem do Brasil como parte da solução para a descarbonização global”, afirmou Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES.
A iniciativa da Acelen faz parte de um projeto integrado da companhia com investimento total estimado em US$ 2,7 bilhões, proporcionando a produção de 20 mil barris/dia de combustível renovável, captura de quase 60 milhões de toneladas de CO2 equivalente.
A nova planta será construída em Montes Claros (MG) e terá capacidade de germinação de 1,7 milhão de sementes por mês e produção de 10,5 milhões de mudas da planta por ano – a localização foi escolhida por possuir boa infraestrutura e ser próxima dos maciços naturais de macaúba.
No local serão desenvolvidos projetos pilotos de plantio, manejo, pesquisa genética, além do aprimoramento industrial para o esmagamento da macaúba para transformação em óleo vegetal. A estratégia, inédita para o uso da macaúba, prevê ainda o cultivo de 180 mil hectares em Minas Gerais e na Bahia.
Além disso, 20% da produção total dos combustíveis se originarão da agricultura familiar, o que deve beneficiar mais de dez mil famílias em sua área de atuação. A primeira "safra" de óleo de macaúba chegará em 2028 e a produção em massa começará na década de 2030.
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(Rooftop solar power plant installation.)
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(Mixed race man checking solar panels)
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installation and maintenance of solar panels
(installation and maintenance of solar panels)
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power engineer Checking and installing Maintenance and maintenance of solar cell panels installed on the roof to prevent damage and can be used to replace traditional electricity. Solar energy is a clean energy and reduces global warming, reducing the cost of the organization. suitable for switching to coal-fired energy
(power engineer Checking and installing Maintenance and maintenance of solar cell panels installed on the roof to prevent damage and can be used to replace traditional electricity. Solar energy is a clean energy and reduces global warming, reducing the cos)
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Placas de energia solar sendo instaladas em uma casa
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Combustível do Futuro
De janeiro a outubro de 2024, as aprovações de crédito do BNDES para o setor de biocombustíveis totalizaram R$ 3,9 bilhões, marcando a segunda maior cifra da série histórica que começou em 2005. O recorde permanece em R$ 4,5 bilhões, registrado em 2010.
Na semana passada, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei do Combustível do Futuro. A nova legislação estabelece que o percentual de mistura de etanol na gasolina será fixado em 27%, com o Poder Executivo podendo ajustá-lo entre 22% e 35%, de acordo com as condições de mercado – atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, com um mínimo de 18%.
No caso do biodiesel, a mistura atual de 14%, que está em vigor desde março deste ano, será aumentada gradualmente a partir de 2025, com acréscimos de 1 ponto percentual ao ano, até atingir 20% em 2030.