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Arábia Saudita retoma importação de frigoríficos mineiros após embargo

A medida dos sauditas havia entrou em vigor quando a OIE concluiu que os dois casos de "vaca louca" não representam risco

 (Paulo Whitaker/Reuters)

(Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de setembro de 2021 às 09h30.

Última atualização em 17 de setembro de 2021 às 15h02.

A Arábia Saudita retomou na quinta-feira, 16, as importações de carne bovina de cinco frigoríficos de Minas Gerais, informou em seu site oficial a Saudi Food and Drug Authority (SFDA), a agência governamental que regula alimentos e medicamentos no país. As compras haviam sido suspensas no dia 6 de setembro, após a confirmação de um caso atípico do mal da "vaca louca" no Estado.

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O embargo tinha atingido uma unidade da Plena Alimentos S/A, em Pará de Minas; duas da Supremo Carnes, em Ibirité e Campo Belo; uma da MaxiBeef Carnes, em Carlos Chagas; e outra da Dimeza Alimentos, do Grupo Fricon, no município de Contagem.

A medida dos sauditas havia entrado em vigor justamente no dia em que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) concluiu que os dois casos da doença, identificados em Minas Gerais e Mato Grosso, não representam risco para a cadeia de produção bovina brasileira.

Agora, o Brasil se concentra em avançar nas negociações com a China para liberar o mercado de exportação de carne bovina, que foi interrompido voluntariamente pelo Brasil enquanto mais informações sobre os casos estavam sendo analisadas.

Na terça-feira, o Ministério da Agricultura informou que não havia previsão de retomada das vendas aos chineses.

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