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Wall Street encerra terça-feira em queda

Nova York - A Bolsa de Nova York terminou em queda pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, não sendo capaz de resistir ao acirramento dos temores de mercado sobre a crise da dívida na Europa: o Dow Jones fechou em baixa de 0,90% e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, fechou em queda 0,26%. Segundo cifras […]

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 21h54.

Nova York - A Bolsa de Nova York terminou em queda pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, não sendo capaz de resistir ao acirramento dos temores de mercado sobre a crise da dívida na Europa: o Dow Jones fechou em baixa de 0,90% e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, fechou em queda 0,26%.

Segundo cifras definitivas, o Dow Jones Industrial Average cedeu 100,96 pontos, fechando a 11.139,30, e o Nasdaq perdeu 6,50 pontos, a 2.473,83. Já o índice ampliado Standard and Poor's 500 recuou 0,74% (8,73 pontos), a 1.165,24.

Após ter registrado fortes perdas durante a manhã, os índices de Wall Street se recuperaram na segunda metade da jornada, mas não conseguiram terminar o dia no azul.

"Estou surpreso pela resistência do mercado em subir", comentou Michael James, da Wedbush Securities.

Nesta terça-feira, o setor tecnológico arrastou consigo o mercado e os valores sofreram fortes perdas durante as últimas três sessões, explicou o analista.

Segundo os especialistas, o mercado ainda reflete o mau humor de segunda-feira, quando os mercados europeus fecharam em forte baixa, enquanto que o mercado de Nova York estava fechado devido ao feriado do "Dia do Trabalho" nos Estados Unidos.

As más notícias se acumularam no velho continente: Grécia e Itália aceleraram seus programas de austeridade frente a uma crise de confiança cada vez mais forte nos mercados da dívida.


Na Alemanha, o partido da chanceler Angela Merkel sofreu uma derrota nas eleições regionais. De acordo com os analistas políticos, a chanceler tem perdido apoio da população devido ao descontentamento dos alemães em relação a sua gestão da crise.

Estas notícias, somadas às cifras decepcionantes sobre emprego nos Estados Unidos - divulgadas na sexta-feira - deixaram em segundo plano um indicador econômico positivo: o índice ISM de atividade do setor de serviços, que subiu em agosto nos EUA, refletindo uma aceleração inesperada do crescimento do setor.

"É uma nova jornada, mas o mercado segue enfrentando os mesmos problemas: o resgate da Grécia e o fato de que não temos tido boas cifras sobre o emprego há seis meses" nos Estados Unidos, disse Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management.

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