Sede da OCDE: o indicador de setembro para os 33 Estados-membros caiu 4 décimos, até os 100,4 pontos, comparados com os 100,8 do mês anterior (Jacques Demarthon/AFP)
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2011 às 11h06.
Paris - A maioria dos países-membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) confirmou em setembro os sinais de arrefecimento econômico, de acordo com os últimos dados publicados nesta segunda-feira pela organização.
A OCDE afirmou que seus indicadores mostram uma inflexão ainda mais pronunciada do arrefecimento que em meses anteriores. Além disso, a tendência voltou a afetar as chamadas economias emergentes, como Brasil, China e Índia.
O indicador de setembro para os 33 Estados-membros caiu 4 décimos, até os 100,4 pontos, comparados com os 100,8 do mês anterior, ainda acima do nível de 100 que marca a média de longo prazo, explicou a OCDE em comunicado.
Este indicador, que mede por antecipação os pontos de inflexão no ciclo econômico, mostrou que na zona do euro aconteceu uma queda de oito décimos, ao passar de 99,94 pontos em agosto até 99,13 em setembro.
No conjunto dos países do G7, que agrupa os mais industrializados, a OCDE registrou um retrocesso de cinco décimos, que deixou seu indicador em 100,55 pontos, contra os 101,07 do mês anterior.
Sobre os dados do mês anterior, a OCDE afirmou que os indicadores compostos avançados apontam um arrefecimento mais pronunciado e destaca os casos do Japão, Rússia e Estados Unidos, onde os sinais confirmam a detenção brusca nas tendências no longo prazo.
A atividade econômica cai abaixo da tendência a longo prazo na zona do euro, Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Brasil, China e Índia.